Aliás, foi meio sem querer que tudo acabou acontecendo. Ou não. Não aconteceu, talvez. Se a cada dia você lamenta a noite anterior, melhor mudar as noites ou deixar de lamentar?
As pessoas vivem de clichês, sempre a espera do final feliz, quando deveriam perceber que, mesmo feliz, é o fim. Eu prefiro sempre os meios, os desencontros, as reviravoltas. Que o fim não chegue tão logo, feliz ou não.
Hoje o maior desafio é aprender a conviver com meus medos. E tenho muitos. O maior, talvez, seja o medo de encarar a mim mesmo, e ser sincero a respeito das minhas mentiras. Ou pior, das minhas verdades.
Abraço as palavras, então. E sigo ao sabor da corrente...