E agora?
Há séculos não escrevia nada aqui, até que hoje, em meio a doses de cachaça e bom papo com a Alê, amiga maravilhosa, resolvi revisitar estas mentiras.
O que mudou? Nada. Continuo mentindo pra viver, vivendo pra distorcer verdades e sentindo tudo com a boca do estômago.
Ganhei uns trocados, perdi outros tantos, viajei, amei e desamei, fiz inimigos e desafetos, com uma lentidão característica. Aprendi que não consigo mais aprender nada, cabeça dura e estúpido que sou, e tirei uma valiosa lição disso. Descobri que o tempo cura alguma feridas e transforma outras em gangrenas purulentas. Fui comprar cigarros e não voltei. Escrevi duas músicas que ninguém gravou e alguns poemas que nem eu li. Conheci a pessoa mais interessante do mundo e percebi que sou a pessoa mais desinteressante do mundo.
Morri, mas estou bem.
Bem vindo de volta, idiota, o filho imbecil à casa torna...
Alê, grato por você ser você...