Mentiras Autobiográficas

Apanhado das mais sinceras mentiras já contadas em uma vida que pode ter sido inventada por alguém sem muito o que fazer...

Tuesday, January 02, 2007

A última de 2006

Reveillon na praia, show de "artistas famosos", eu, a solidão das multidões e o meu amigo Johnnye Black Label. Tudo parecia perfeito. Iniciar minha nova vida de solteiro numa praia cheia de lindas mulheres vestidas de branco querendo começar 2007 com uma nova paixão. Mas, durante uma ida ao estacionamento para aquele velho ritual masculino de urinar entre os carros, abrem-se as portas de um familiar **** ** preto e quem desce e se aproxima de mim, flutuando em salto-agulha?? Ninguém mais ninguém menos que Ella, senhoras e senhores. Para meu eterno ódio, linda como sempre. Cabelo comprido agora (depois de 07 meses, só um asno esperaria que eles não crescessem, né?), e o seu lindo namorado engomadinho do lado. Sorrisos desconfiados de ambas as partes, Ella se aproxima e me cumprimenta. Abraço, beijinho e amenidades. Poderia ter parado por aí, mas Ella, educadamente fez questão de me apresentar o namorado. Infelizmente para mim, o cara é educado, boa pinta e bom papo. Agüentei o quanto pude, inventei uma desculpa e saí pela tangente. Voltei arrasado pro hotel, como qualquer escritor sem classe faria, e fui chorar pitombas abraçado ao amigo copo.
Saldo da noite: Choro, sentimento de inadequação, masturbação furiosa e cheia de culpa e uma puuuuuuta de uma ressaca no day after. Algumas pessoas não aprendem nunca. No dia seguinte ainda mandei uma mensagem pra Ella (não sei ser só "meio idiota") dizendo que tinha sido um prazer revê-la.
Feliz ano novo...

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